Já pensou em olhar para uma massinha e criar aquilo que você quer para sua realidade tal qual uma criança? Pensar, escolher e manifestar. Tudo, emprego, casa, apartamento, carro, etc.
#Isso está sendo falado…
Sabe quando as pessoas falam que criamos pelo pensamento, pela visualização, e todas essas coisas? É mais ou menos isso que o colapso da função de onda é. E vou explicar:
Lá pelo começo do seculo XX, cerne da descoberta da física moderna ou física quântica, um dos princípios estudados e aprofundados, foi o princípio da complementaridade. Tudo no Universo está em sobreposição como uma onda e sua partícula correspondente. Para entender melhor é como se fosse, um corpo e seu espírito, certo?
“O que um homem chama de Deus, outro chama de leis da física.”
Nikola Tesla, engenheiro e inventor
Bem o problema estava em um aspecto muito particular, a observação. Quando em um momentum alguém observa ou mede uma partícula, o seu estado de onda fica estacionário e, portanto, adquire um formato que quando em grande escala, toma a forma de um corpúsculo, ou seja, materializa-se. Isso foi convencionado na Interpretação de Copenhage, onde se definiu que para conhecermos a realidade é necessária observá-la no momento onda e no momento partícula.
Na realidade ondulatória, onde os entes são invisíveis, intangíveis, onipresentes e incomensuráveis no espaço tempo, eles não tem massa “perceptível”. Mas então como esse estado vira um corpo, algo que podemos ver e tocar na nossa realidade?
“Quando você muda a maneira como vê as coisas, as coisas que você vê, mudam. “
Max Planck, físico e pai da física quântica
Entendamos que a física quântica é a física do muito pequeno, do quase invisível, então para notarmos essa passagem devemos ter o ajuntamento de inúmeras partículas que vão interagindo fortemente com a massa total do sistema e assim evolui para um sistema corpuscular, Uma vez que tudo na realidade é uma onda, e vou explicar isso em outro artigo, chegando de maneira complementar a uma realidade cósmico-corpuscular. Esse acontecimento nos chamamos de Decoerência Quântica e foi assim como o Universo, até onde sabemos, se formou.
#Entendendo a história do Colapso da função de onda
Muito bem, esta é uma das inúmeras teorias como explicamos essa passagem de onda para partícula, mas existe uma outra forma que consegue este feito que é o colapso da função de onda.
Louis de Broglie, um físico que descreveu matematicamente o caminho que uma onda percorre, ou seja a sua função de onda, teve a intuição de que todas as partículas se comportavam assim e de fato ele estava certo.
Erwin Schrödinger, um dos pais da mecânica quântica, criou uma equação matemática que indicaria a presença de uma partícula em um determinado local, e em um determinado momento a priori, mas depois descobriu com a ajuda de Max Born que na verdade se tratava da trajetória provável e não exata de onde uma partícula poderia estar presente, como podemos mostrar na física clássica em relação aos objetos. Isso porque no mundo quântico as partículas estão sobrepostas, não tem antecedentes, nem passado nem futuro. Além, é claro, de estar em uma dimensão onde aparecem e desaparecem, nascem e se aniquilam, sem tempo e nem espaço. Uma dimensão, no minimo, fenomênica aos nossos olhos.
“Nós, o átomo e eu, temos estado em condições amigáveis, até recentemente. Vi nela a chave dos segredos mais profundos da Natureza, e ela me revelou a grandeza da criação e do Criador.”
Max Born – Físico-matemático
#Mas então, se é assim como essas partículas se aglomeram e criam um corpo? Quem as colocou ali?
É nesse momento que surge a ideia da Consciência do Observador, ou seja, é a consciência que comanda esta orquestra e que provavelmente dê sentido ao colapso da função de onda.
No experimento da fenda dupla, lá por volta de 1802, um médico, matemático e físico ( na época isso ainda não era definido) provou que a luz não era um feixe de átomos ( de bolinhas) e sim uma onda, e que em dado momento quando observado, seu experimento ao invés de representar um padrão corpuscular, representava um padrão de onda.
Para entender melhor quando alguém media ou observava uma parte do seu experimento, uma partícula se tornava um corpo e em outras condições se mostrava como uma onda. Isso revolucionou a física de outrora e levou a definir que a luz até 1905 (com o efeito fotoelétrico de Einstein) era uma onda. Mas além disso, levou a se questionar o que faria uma particular mudar de estado, seria uma consciência e mesmo sendo medido por um medidor Geiger? Respostas para esse dilema viriam depois com o advento da física moderna, muito embora isso ainda seja um enigma.
Portanto meus caros, tudo aquilo que tiver consciência pode colapsar um evento e trazer a realidade o que quiser.
“A mente humana tem que primeiro construir formas, independentemente; antes de poder encontrá-las nas coisas. “
Albert Einstein – Físico
#Isso quer dizer que agora somos mágicos?
Não é bem assim…Embora tenha sido convencionado desta maneira, atualmente estão sendo feitos estudos mais específicos. E há, na comunidade científica, partes discordantes, mas nenhum deles conseguiu desbancar a consciência e muitos físicos contemporâneos como Henri Stapp e Sir Roger Penrose estudam a possibilidade do elo entre nossa mente e o mundo quântico.
“Se estou certo ao dizer que o pensamento é a origem ou fonte última, segue-se que se não fizermos nada sobre o pensamento, não chegaremos a lugar nenhum”.
David Bohm, físico
#Mas então, se eu observar posso trazer algo a realidade?
Ai eu pergunto, mas não é exatamente isso que você faz o dia todo? Quando você pensa e executa, ou ainda, quando você pensa certa coisa, seja uma situação, objeto, lugar ou pessoa e inexplicavelmente isso se manifesta, muitas vezes instantaneamente naquele momento da sua vida ou um pouco depois. Como acha que isso chegou lá? Lembrando que não falamos apenas em ideia e sim em coisas que na nossa realidade são tangíveis.
O fato é que, seja quântico ou não, tudo na nossa realidade merece ser muito bem observado, porque além de termos esta habilidade inata, as ideias clareiam e as infinitas possibilidades sempre aparecem. No meu ponto de vista, assim como defendia o físico David Bohm, acredito sim que temos um elo com tudo. E esse elo entre essas dimensões, vamos dizer assim, é a consciência que esta em tudo e em todos.
“Na vida não há nada para se temer e sim coisas para se compreender. “
Marie Curie, física
Sem ser piegas, fanática ou até cética em alguns momentos. Não sabemos ao certo ainda o que é a consciência, mas pode ser uma das formas com a qual podemos provar no colapso da função de onda, o elo entre a certeza da nossa realidade (falando fisicamente) e o intrigante universo da física quântica.
O que você acha de tudo isso? Aguardo seus comentários.
Abraço, aloha…fui
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