O que é intuição? Você usa 100% da sua?

No primeiro Programa Onda Quântica vamos falar da Intuição, de como a ciência, a filosofia, a psicologia, a física e o empreendedorismo vêm a questão para a resolução de problemas.

Algumas Definições de intuição

Protagonista de muitas descobertas e a luz dos visionários, a intuição é o elo entre o mundo como o conhecemos e as grandes descobertas. Musa dos grandes empreendedores e descobridores, a intuição não é muito comentada, pois vivemos em um mundo muito racional, até porque ainda não sabemos o que é e qual a sua origem.

Tanto a intuição, quanto a criatividade e a comunicação, elas não tem uma definição específica, e sim muitas ao mesmo tempo.

Dentre a pesquisa que elaboramos para este programa, separamos três conceitos em vertentes diferentes:

Intuição de acordo com o Dicionário Michaelis

Conhecimento imediato e claro, pressentimento, sexto sentido.

Intuição de acordo com a filosofia de Platão

É uma forma superior de conhecimento essencial para o pensamento inteligente. Como toda definição filosófica pede, exige, sentar e refletir.

Intuição de acordo com a espiritualidade de Osho

Um salto, pois viaja sem nenhum veículo e leva de um ponto a outro, sem que nada exista entre esses dois pontos. O que parece muito com uma comunicação com o Universo.

Para nós do Programa, seria, em concordância com a definição do Osho, um salto quântico. Uma vez que o mesmo tem características similares na sua manifestação. Definido por uma energia que o sistema suga, que provém de fora, sem necessariamente compreendermos de onde vem essa energia.

O que a neurociência nos diz sobre a intuição?

Segundo Gerd Gegirenzer, psicólogo, professor do instituto Max Planck, se refere à intuição como é fruto de coisas percebidas, conhecidas, informações contidas no nosso inconsciente.

Entende-se, segundo essa definição, que os processos eurísticos são o foco principal, onde bastam apenas informações mais importantes e simples e não uma gama de informações ou estatísticas para definir o que eles chamam de pensamento intuitivo.

Ele menciona também que após o prêmio Nobel de Daniel Kahnemann, onde a intuição é confundida com o instinto. Este último trata de informações preconcebidas e experiências vividas pelo ser individual ou pelo inconsciente coletivo, ele dá margem ao erro. Sendo o instinto, um meio de proteção ontológico da pessoa. Por exemplo: Quando você atravessa a rua, você já sabe que pode correr perigo de acidente, então você irá olhar para ambos os lados antes de atravessar.


Outro exemplo era na época do homem das cavernas, eles dificilmente saiam a noite, e durante o dia o cuidado era redobrado em relação aos predadores que existiam no ambiente. Outro mais simples é o caso de um bebê que mama no peito, similar ao que acontece com os animais. Então o instinto é um produto dos nossos conhecimentos adquiridos ao longo da nossa existência.

Levando em consideração esta abordagem, a quantidade de informações é primordial para o instinto ou o que chamaram, na época, erroneamente de pensamento intuitivo.

Contudo, após várias pesquisas tomaram os processos da eurística como fator fundamental para estes pensamentos intuitivos, onde a resposta para uma problemática é a saída mais simples e rápida, onde prevalecem menos dados e informações. Portanto hoje teríamos como base apenas uma ou duas informações para a derivação deste tipo de pensamento.

Portanto, segundo este psicólogo, o pensamento intuitivo seria aquilo que facilita ou soluciona a tua vida de maneira simples em uma determinada situação. Por exemplo: Está chovendo, devo levar o guarda-chuvas por precaução.

Tenho uma entrevista de emprego: Preciso ir vestida de acordo à ocasião. São soluções de fácil resolução no seu dia a dia, onde você não precisa processar toda a informação do começo. Isso é o pensamento intuitivo, você decide pelo reconhecimento daquilo que você tem na sua mente.

E que nada tem a ver com a intuição propriamente dita…


A ideia veio como um relâmpago e num instante a verdade foi revelada. Nikola Tesla


Intuição de acordo com a Psicologia

Neste contexto é inevitável falar de intuição e não mencionarmos o pai da psicologia analítica, Carl Jung. Para ele a intuição decorre de um processo inconsciente, é um processo de percepção e a definiu dentro dos tipos psicológicos ao lado da:

Sensação – Percepção sensorial que diz que ALGO EXISTE
Pensamento – O QUE É o que está vindo
Sentimento – SE É AGRADÁVEL ou NÃO.
Intuição – Direciona, dá um caminho, um palpite certeiro do que fazer com essa informação. Seria quase indescritível e imperceptível pelo nosso corpo.
Como exemplo dela são os palpites, aperto no peito no caso de uma resposta, se é sim ou não, independente da questão.

Os questionamentos ou perguntas que nos fazemos ao longo do dia, por exemplo também podem gerar intuições, mas não necessariamente a intuição advêm de uma problemática. E é isso que a difere do pensamento intuitivo.


A intuição é alheia, certeira, não tem relação à uma problemática ou questão, segundo a definição de Freud. Segundo ele a intuição é uma compreensão interna, algo que vem do nosso interior, o que chamou de insight ou intuição.


Mas ele também definiu o pesamento intuitivo diferenciando ambos e o chamamos de compreensão interna intelectual, podendo assim ter escolhas de acordo com o seu conhecimento da causa. Só que isso não teria força necessária, salvo que a pessoa em si, seja instigada pelo meio, ambiente, pessoas ou alguma coisa o levasse a optar por uma dessas opções. Contudo na intuição não há escolha de A ou B, ela chega e pronto, ela é o que é,; podendo ser sem um conflito definido.

Segundo o Daniel Goleman, Phd, que escreveu o livro Inteligencia Emocional, quando temos uma surpresa, nosso cérebro tem mais clareza e foco ou atenção. E a intuição ela chega de surpresa, é algo inesperado, um PRESENTE no presente do seu Eu da experiência!

Vamos imaginar uma situação de uma reunião onde a tomada de decisão de uma empresa se faz necessária: Geralmente se leva em consideração o levantamento estatístico de dados, gráficos que são apresentados juntamente com possíveis soluções. Contudo alguém tem que tomar a decisão final. Como essa pessoa toma essa decisão? É 100% baseado nesses dados? Ou se faz um apanhado dessas informações e se leva em consideração uma intuição? Isso seria o pensamento intuitivo ou intuição pura?


Não podemos querer entender o mundo apenas com o intelecto. Carl Gustav Jung


A Intuição vem do coração?

Segundo o Instituto Heartmath, foi idealizado pelo dr. Rolling Mc Craty , nos anos 90, onde são feitas pesquisas na relação coração-cérebro. Eles chegaram á conclusão de que o coração não é um órgão e sim uma glândula, sendo também um cérebro, porque ele tem neurônios e segrega neurotransmissores, assim como o cérebro, e consegue emanar ondas eletromagnéticas, com alcance superior de 5 mil vezes mais que o próprio cérebro, embora tenha quantidade menores de neurônios em relação a este último. E também perceberam que a relação de resposta entre ambos denota a chamada intuição. Então o órgão da intuição seria o coração.

Segundo essas pesquisas realizadas por uma certa quantidade de pessoas elas tinham de reconhecer imagens á frente de um computador, que lhes rendia um padrão de ondas (6 leituras diferentes, ondas de eletroencefalograma e eletrocardiograma) de acordo com o sentimento gerado pelas imagens percebidas.

Contudo a informação entre um slide e o outro, tinha para o coração uma antecipação de 4,5 segundo, ou seja, segundo a leitura do coração, a pessoa sabia 4,5s antes a imagem que viria e a sensação que ela gerava, obviamente.


Segundo essas pesquisas realizadas por uma certa quantidade de pessoas elas tinham de reconhecer imagens á frente de um computador, que lhes rendia um padrão de ondas (6 leituras diferentes, ondas de eletroencefalograma e eletrocardiograma) de acordo com o sentimento gerado pelas imagens percebidas. Contudo a informação entre um slide e o outro, tinha para o coração uma antecipação de 4,5 segundo, ou seja, segundo a leitura do coração, a pessoa sabia 4,5s antes a imagem que viria e a sensação que ela gerava, obviamente.

O cérebro ele tem um pequeno delay de 1s, tempo entre o processamento e a informação que se leva ao corpo, sendo que o coração hoje demanda mais informação ao cérebro do que o cérebro ao coração. é uma informação de pressentimento, de intuição.

Portanto se formos analisar, se levarmos em consideração estas pesquisas, a neurociência é falha nesse contexto do pensamento intuitivo, uma vez que seria a intuição oriunda da informação antecipada do coração. Lembrando que o coração é um cérebro, assim como o intestino, segundo pesquisas recentes e a medicina chinesa, não sendo os únicos e havendo outros cérebros ao longo da nossa coluna cervical.

Além disso não podemos deixar de mencionar que em nosso corpo existem outros tipos de neurônios. O que nos leva a acreditar que não é somente o cérebro que pensa, e que o coração, segundo a nossa percepção aqui do programa, ele pensa e opera de uma forma diferente do cérebro.


Tenha coragem de seguir o que seu coração e sua intuição dizem. Eles já sabem o que você realmente deseja. Todo resto é secundário. Steve Jobs


Será que deste cérebros que vem o amor e a paixão?

Segundo a neurociência quem se paixona não é o coração e sim o cérebro. Nos apaixonamos pelo que vemos ou nos dá certa satisfação, quando vemos alguma coisa que a gente gosta, a gente emana essas informações via cérebro para o restante do corpo e surtem efeitos diferenciados, no caso do coração são palpitações, sudorese na mão, então estamos apaixonados. Portanto é o cérebro que se apaixona e não o coração.

Contudo, no obstante, segundo o estudo do Kahneman, a paixão é intuitiva, porque não escolhemos por quem vamos nos apaixonar, então se a paixão é intuitiva e confirmando o estudo do Hearmath, logo a paixão é do coração, Assim então temos uma polêmica, uma vez que muito pouco se sabe da informação que vai do coração para o cérebro e até do próprio cérebro, sendo ainda uma incógnita.

Outro foco também deste instituto é o bem-estar com base na respiração da coerência cardíaca, tema bastante estudado e disseminado por eles.

Mas de onde vem a INTUIÇÃO?

Um físico chamado Jean Pierre Garnier Malet, criador da Teoria do desdobramento do tempo explica, utilizando a física quântica e o Teoria da relatividade restrita de Einstein que existe a possibilidade de, em um tempo quãntico chamado de tempo de Planck, existir uma versão nossa no futuro e que essa versão, que ele chamou de Duplo Quântico, emana esses sussurros, a chamada de premonição ou intuição, que é distinta para cada pessoa e é uma VERDADE PESSOAL. Então receberíamos essas informações antecipadas do nosso eu que está lá no futuro, como sugerido pelo próprio Einstein.

E falando de Einstein, a referência disso foi um físico pouquíssimo conhecido, o físico-matemático Henri Poincaré, seculo XIX e XX, inspiração da Relatividade de Einstein, sendo ele que mencionou sobre a relatividade do tempo e espaço e da simultaneidade, e principalmente da Intuição. Então na física o pai da Intuição é o Henri Poincaré.


Chamado de monstro da matemática, foi um divisor de águas entre os matemáticos analíticos e os geômetras, dizendo que Não haveria nexo definir uma partida de xadrez usando apenas a matemática, mas sim a intuição, pelo menos para nós seres humanos. Além disso ele trouxe a temática da arte de criar, servindo de inspiração para o conceito de muitos processos criativos ao longo da história.


Provamos através da lógica, mas descobrimos a partir da intuição. Henri Poincaré


Einstein também foi sempre guiado pela imaginação e pela intuição chegando a dizer:


Eu acredito na intuição e na inspiração. A imaginação é mais importante que o conhecimento. O conhecimento é limitado, enquanto a imaginação abraça o mundo inteiro, estimulando o progresso, dando à luz à evolução. Ela é, rigorosamente falando, um fator real na pesquisa científica”. Albert Einstein


A intuição e os visionários, será?

Os visionários sempre foram vistos como idealizadores mirabolantes, cheios de ideias impossíveis de concretizar. São detentores de ideias, com base na resiliencia de insistir e vender esse ideal e obter sucesso como resultado.

Hoje em dia, esse conceito está atrelado à inovação e tecnologia, onde se valoriza o profissional do futuro que pensa fora da caixa (que caixa é essa? caixa craniana? Caixa de quem, de onde?) e que traz uma comunicação efetiva. Mas nem sempre foi assim, pois mesmo com a ajuda da intuição eles negligenciavam a comunicação, não havendo clareza se perdiam nos conceitos, conforme Jung afirmava dizendo que as pessoas que vivem no mundo da intuição, terminavam saindo da nossa realidade, fugindo da mesmice e buscando sempre outras novas ideias, perdendo totalmente o bom senso. Então saber onde falar, com quem falar, como vender sua ideia se faz necessário neste processo da intuição.


JÁ OUVIU FALAR NO BUSINESS INTUITIVO? QUER SABER MAIS SOBRE INTUIÇÃO VENHA PARA A INTUITARE

Visionários que utilizam a intuição:

Steve Jobs, seu sucessor na Apple do Tim Cook (que trocou a empresa onde estava por uma “intuição”), Bill Gates, Romero Rodrigues, Licenciado Leonardo Gutter, Nikola Tesla e outros tantos.

Os visionários são nossa fonte de inspiração, embora muitos deles como o Tesla e o Jobs, por exemplo não sabiam lidar com pessoas. Mesmo assim o conhecimento técnico no caso, seria o complemento para descobertas revolucionárias. Sem conhecimento, sem a parte racional e o pensamento crítico que executam, não haveria resultados visionários.


Na hora de decidir se é esquerda ou direita, é você que está pilotando o carro. Segue a sua intuição. Romero Rodrigues


E para você: O que é a intuição?

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Sobre mim
Selva Salerno

Selva Salerno

Ativista quântica, Empresária, Consultora e Palestrante, formada em Comunicação Visual, Propaganda e Criação Publicitária. Criadora da agência e-fácil, negócios digitais, do Grupo Onda Quântica e da Intuitare Desenvolvimento visionário, busca, por meio do seu conhecimento, levar o visionarismo e o uso da intuição a empresários, gestores e trabalhadores, por meio de Palestras, Cursos e Práticas. Atualmente pesquisa teorias da Neurociência e da Física Quântica no mundo corporativo-empreendedor.

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